O auditório Senador Sérgio Guerra, da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), recebeu na noite dessa terça-feira (03), uma sessão solene em homenagem aos 80 anos das escolas municipais Pedro Ribeiro e Mariana Amália, situadas em Vitória de Santo Antão. A comemoração foi proposta pelo deputado estadual Joaquim Lira, que compôs mesa ao lado dos secretários Alex Vasconcelos, Mano Holanda e Carmelo Souza, representando Saúde, Governo e Educação, rsspectivamente.
O ato em homenagem às oito décadas de ensino das instituições foi iniciado com a leitura feita pelo deputado estadual Henrique Queiroz Filho, que presidiu a mesa da sessão especial. Ex-alunos e diretores foram homenageados presencialmente e em filmes, apresentados durante a sessão, além da entrega de placas comemorativas.
“Estar à frente de uma escola tradicional do nosso município, como diretora, tem grandes desafios, um alto custo e muitas renúncias. Em contrapartida, realizamos missões significativas e lindas, que enchem o coração de alegria, como essa homenagem de hoje na Alepe. Agradeço a todos os presentes e quero dizer que vamos seguir na missão que é educar nossas crianças”, afirmou a diretora Mayana Sales.
Além disso, houve a apresentação da orquestra do Centro Musical da Vitória (Cemuvi) e do sanfoneiro Silvinho Cavalcanti, tocando em homenagem à história do município.
“Essa homenagem é um orgulho para nós que compomos a educação e a gestão de alunos de Vitória de Santo Antão. Agradeço à Alepe e aos nobres deputados o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelas nossas escolas e o empenho que dedicamos à educação”, declarou a gestora Andréa Maria do Nascimento.
A HISTÓRIA DAS ESCOLAS:
As origens das escolas Mariana Amália e Pedro Ribeiro, remete ao ano de 1943. Em 7 de janeiro daquele ano, o então prefeito à época, historiador José Aragão Bezerra Cavalcanti, criava o grupo escolar Pedro Ribeiro, em homenagem ao capitão-mor da freguesia de Santo Antão e líder do primeiro movimento nativista brasileiro, Pedro Ribeiro da Silva, que em 1710 participou da guerra dos mascates.
Inicialmente o educandário estava localizado na Rua Imperial, 187, bairro onde atualmente está instalado o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão. Na administração do ex-prefeito José Augusto Ferrer foi transferida para o atual prédio.
Ao longo de sua existência, a escola Pedro Ribeiro teve em seu corpo docente brilhantes educadoras. Atualmente, tem como diretora a professora Andrea Maria do Nascimento, e seu corpo docente é composto de 34 professores, e o discente de 792 alunos, ofertando educação infantil, ensino fundamental I e II.
Já a escola municipal Mariana Amália, foi inaugurada em 2 de fevereiro de 1943, também na gestão do ex-prefeito José Aragão Bezerra Cavalcanti, sob a direção da professora Beatriz Carneiro Leão.
O nome da instituição homenageia a figura de Mariana Amália, vitoriense nascida em 17 de janeiro de 1846, que, aos 19 anos, apresentou-se com seu irmão Sidrônio Joaquim do Rêgo Barreto ao conselheiro Lustosa Paranaguá para se alistar no batalhão de voluntários da pátria. Ele como combatente e ela como enfermeira no Hospital de Sangue, durante o conflito em que o Brasil participou, conhecido como Guerra do Paraguai, que culminou com a vitória brasileira em 1 de março de 1870, com a morte do ditador paraguaio Solano Lopez.
Atualmente, a direção da escola municipal Marana Amália é da professora Mayana Stely Silva Sales, e seu corpo docente é composto de 53 professores. O corpo discente é formado de 1.113 alunos. A modalidade de ensino ofertado é Educação Infantil e Ensino Fundamental I e Educação Especial, inclusive nos turnos matutino e vespertino.
Em 2021, a instituição alcançou o primeiro lugar na rede municipal no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e tem sido uma das escolas de referência no município, fruto do desempenho profissional do seu corpo educacional.