A Prefeitura da Vitória de Santo Antão, com patrocínio TANG, está oportunizando às cozinheiras locais e merendeiras da rede municipal de ensino uma capacitação para empreender no ramo gastronômico. Com aulas práticas e teóricas, nos dias 16, 17 e 18 de novembro o município recebe o projeto Cozinha Itinerante. O curso, totalmente gratuito, está sendo ministrado pela Chef Adriana Saldanha e, além das aulas presenciais, terá um conteúdo complementar em formato EAD, por meio de uma plataforma do Instituto Mpumalanga.
Na abertura, nesta quarta-feira (16), foram dadas as boas-vindas à primeira turma. Entre as participantes estava dona Juracy Ferreira, do Sítio Mocotó. “Pra mim está sendo um momento muito bom, porque a gente fica se capacitando cada vez mais sobre os alimentos, o aproveitamento. Eu estou muito grata com essa oportunidade, graças a Deus”, salientou a aluna.
A proposta do projeto é trabalhar o alimento como conteúdo educacional e valorizar ingredientes regionais a partir de produtos locais. Com isso, sensibilizar e capacitar essas cozinheiras e cozinheiros com aprendizagens sobre: boas práticas, habilidades de cozinha, higienização e preparo de alimentos, o valor do ingrediente regional, receitas com ingredientes locais, fomento da produção e da cultura da região, gestão de resíduos, compostagem e culinária como geração de renda.
Carmelo Souza, secretário de Educação do município ressaltou a chegada do projeto e a satisfação de oportunizar conhecimento aos moradores. “O público geral aqui são pessoas do ramo da cozinha, mas temos gente ligada à nutrição, as merendeiras e agentes da agricultura familiar. Graças ao empenho do prefeito Paulo Roberto, vamos abrindo uma gama de oportunidades e parcerias importantes. Fico muito grato pela atuação de todos os envolvidos”, destacou.
A tenda-cozinha erguida pelo projeto fica localizada ao lado do Pátio de Eventos Otoni Rodrigues, no estacionamento da antiga Arena Vitória. “Cozinha Itinerante é um projeto criado com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de propostas alimentares que incentivem as práticas de uma alimentação saudável como benefício para o corpo e para a mente. Acreditamos na importância de trazer diferentes tipos de alimentos, ingredientes e modos de fazer para o centro da educação nas escolas públicas e isso requer capacitar e envolver merendeiras, produtoras e cozinheiras comunitárias no processo educacional”, afirma Adriana Saldanha, chef de cozinha e diretora do Mpumalanga.