Tem início na próxima segunda-feira (17), a programação da campanha “Faça Bonito”, em homenagem ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em Vitória de Santo Antão. A data é comemorada na terça, dia 18, e foi instituída pela Lei Federal 9.970/00. No município, as atividades são organizadas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), vinculado à Prefeitura da Vitória.
No primeiro dia do evento, haverá entrevistas educativas em emissoras de rádio, tratando a respeito da temática. Já na terça (18) e quarta-feira (19), haverá lives com especialistas na abordagem do assunto. No primeiro dia de entrevistas, o convidado será o psicólogo Romero Silva, técnico do Gabinete Jurídico de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP), que discorrerá acerca do tema “enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes”.
Na quarta, ocorrem duas entrevistas. Na primeira, às 19h30, a psicóloga Tathyane Lira, Mestre em Psicologia, Processos Psicossociais, Poder e Práticas Coletivas (UFPE), chega abordando a temática “abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes: Quais as repercussões psicológicas?”. Em seguida, às 20h, a delegada Vilaneida Aguiar, traz o tema “prevenção e repressão à violência contra crianças e adolescentes”.
“Devido à pandemia, a nossa programação será exclusivamente sem o contato presencial do público, mas não poderíamos deixar a data passar em branco. Trouxemos para as nossas lives, profissionais dedicados à temática, que além de transmitirem seus conhecimentos, vão orientar e educar as pessoas que estiverem nos assistindo”, frisou Leonardo Araujo, presidente do Comdica.
SOBRE A DATA
A data foi escolhida nacionalmente para relembrar o bárbaro crime contra uma garota de apenas 8 anos, morta na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, em 18 de maio de 1973. A jovem foi raptada, estuprada e teve sua dignidade retirada por jovens de classe média alta. Apesar de ter chocado o país, o crime que ficou conhecido como “Caso Araceli”, até hoje, segue impune.